A emoção está no ar. Ou melhor, no campo. Futebol é
assim mesmo, um espetáculo que mexe com todos, inclusive com a Química. Uma
verdadeira equipe de produtos químicos marca presença nos estádios. E, apesar
de alguns nomes que, caso fosse necessário serem pronunciados durante a
partida, certamente levariam locutores ao desespero, sem essa equipe química o
futebol perderia muito do seu colorido.
Repare no gramado. Lá podem estar os fertilizantes agrícolas superfosfato triplo,cloreto de potássio e sulfato de amônio, que jogam em conjunto com os herbicidas para manter verde, firme e uniforme, a base em que rola a "pelota". E por falar em bola, adivinhe só quem suporta tantos chutes: o poli (cloreto de vinila), que substituiu com vantagens o couro de procedência animal na fabricação do artigo essencial a qualquer partida: a bola de futebol. O poli (cloreto de vinila), muito conhecido em todo o mundo como PVC, é, aliás, um verdadeiro polivalente. Ele também poderá ser encontrado nas bandeiras agitadas pelos torcedores, no sistema para drenar o campo e até mesmo na cobertura das cadeiras do estádio. Faça chuva ou faça sol, a manta de PVC estará lá, garantindo o espetáculo. Mas há outros integrantes na equipe química.
Sobre o tema:
- 20 Jogos de Química - Aprender Brincando
- Se a Química está em toda parte, cadê a Química?
- Investigadores da Química: De onde vem a Química?
- Carbono-14, a Química do Tempo Datando o Passado
- Alotropia do Carbono, do Enxofre, do Fósforo e do Oxigênio
Para os pés dos jogadores, estão escalados o ABS ou o polipropileno,
utilizados na fabricação das travas das chuteiras, além de resinas de poliuretano,elastômeros e adesivos especiais, tudo para
permitir dribles e passes que encantem (ou desencantem) a torcida. Para os
uniformes, estão escaladas as microfibras de poliéster, mais resistentes a
puxões (atenção para o cartão amarelo), mais leves e confortáveis. E, para
segurar a bola, evitar dúvidas e liberar o grito de gol, lá está a rede de
náilon, cobrindo o que locutores de rádio costumavam definir como "a
cidadela".
A Química, é claro, também vai estar na torcida, pintando rostos
com tintas especiais, fazendo barulho com cornetas de polietileno e tambores que utilizam filmes de poliéster em vez de couro animal, e saudando as
equipes com o nitrato de
potássio, empregado na fabricação de fogos de artifício. A Química, pelo
que você já percebeu, tem participação garantida em qualquer campeonato.
Texto de autoria de Luiz Carlos de
Medeiros, publicado no site da ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria
Química (http://www.abiquim.org.br/voce-e-a-quimica/todo-dia-com-a-quimica/a-quimica-da-bola)
Amigo Irivan
ResponderExcluirVocê nos deu um drible agora nesta soberba aula de química envolvendo o futebol. É sempre um prazer indescritível aprender desta forma. Não há quem resista e não se encante com tão magnífico ensinamento.
Um domingo feliz e abençoado.
Um abraço
Campanha para doação de livros da Literatura infanto-juvenil
ResponderExcluirVisando incentivar a leitura e ampliar o acervo da nossa Biblioteca estamos lançando a Campanha para doação de livros da Literatura infanto-juvenil.
Uma ação do Projeto Recortes da Literatura Nordestina da EEEP Wellington Belém de Figueiredo.
Participe desta Campanha!
Aceite nosso desafio!
“Encha o balde de livros!”
É por meio desta campanha que estamos entrando em contato com alguns blogueiros. Gostaríamos de contar com vossa colaboração! Participe doando livros para nossa Biblioteca! Os colaboradores terão seus nomes divulgados em nosso Blog como incentivadores da leitura!
EEEP Wellington Belém de Figueiredo
Sítio Jurema CE 292 Km 02
Zona Rural
CEP: 63.165-000
Nova Olinda-CE
Link da Campanha:
http://www.epnovaolinda.blogspot.com.br/2014/09/campanha-para-doacao-de-livros-da.html
Att.
Professora Lucélia Muniz.